A Revelações do Apocalipse

 

15 – A Profecia que Revela a Hora do Juízo.

 

 

Em nosso estudo anterior vimos que a cerimônia da purificação do santuário terrestre era símbolo do juízo investigativo anterior à segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Apocalipse 14:6, 7 nos revela dois fatos: (a) que há uma hora determinada para o início do juízo no Céu, (b) que haveria na Terra aqueles que a anunciariam.

         Os livros de Daniel e Apocalipse se complementam maravilhosamente. O primeiro deles tem uma impressionante profecia que diz quando ocorreria a purificação do santuário (juízo investigativo) e a restauração da verdade que havia sido lançada por terra pelo anticristo.

O QUE DEUS REVELOU

1 – Quando seria purificado o santuário? ...Ele me disse: Até _____________ e __________ _________ e _________ ; e o ______________ será purificado. (Dan. 8:12-14).

Um dia profético (tarde e manhã) tem sido interpretado biblicamente como equivalente a um ano literal ou real; por exemplo: Eze. 4:6, 7 e Num. 14:34. Esta linguagem é familiar na Bíblia (Ex: Lev. 25:8).

2 – A partir de que data começariam a contar-se os 2.300 dias proféticos (anos)?  ...desde a saída da ___________ para ___________ e para _____________ Jerusalém... (Dan. 9:25).

Esdras, cap. 7, deixa documentado que o decreto de Artaxerxes, foi no ano 457 aC (a história mundial isto documenta). As setenta semanas são a primeira parte da profecia dos 2300 dias e predizem acontecimentos que ocorreriam na Terra. Por isso foram dadas, entre outras coisas, como um selo de garantia da validade da profecia – sinais de que a profecia era correta – ( Dan. 9:24), a fim de dar-nos confiança na parte da profecia que se cumpriria  nos Céus, onde nossos olhos não podem ver. Ambos os períodos começam simultaneamente. Portanto, os 2300 anos começaram no ano 457 aC e se estenderam até o ano de 1844 dC. Nesta data seria purificado o santuário celestial e a verdade seria restaurada na Terra.

 

O SELO DE GARANTIA QUE DEUS COLOCOU NA PROFECIA

3 – Como podemos comprovar historicamente que o selo de garantia dos 2300 dias (as 70 semanas) se cumpriu? Resp:___________________________________________________

As setentas semanas começam junto com os 2300 dias/anos no ano 457 aC com o decreto de Artaxerxes. Ao cumprirem as 7 semanas de anos (49 anos) iniciais do período das 70 semanas, seriam reconstruídas as praças e os muros de Jerusalém. Isto ocorreu em 408 aC. A partir desta data haveria outras 62 semanas de anos (mais 434 anos) até que Se manifestasse o Messias ( Dan. 9:24, última parte e vs.25). Isto nos leva até o ano 27 dC que é o 15º ano de Tibério César e o 780º ano de Roma. Nesse ano Jesus foi batizado no Jordão, ungido pelo Espírito Santo, e começou Seu ministério público como o Messias (que quer dizer: Ungido).  Luc. 3:1-3, 21, 22; Atos 10:37, 38. A partir do batismo de Jesus, resta uma semana de anos (7 anos) das 70. Nela se tiraria a vida do Messias ( Dan. 9:26). Esta morte redentora que estabeleceria “firme aliança com muitos”, e que acabaria com os sacrifícios diários que eram símbolos do sacrifício que Jesus faria na cruz pelos nossos pecados, ocorreria na metade da semana de anos ( Dan. 9:27), ou seja, três anos e meio depois do batismo. E foi exatamente isto o que ocorreu no ano 31 dC.

No ano 34 terminaria o tempo separado especialmente para os judeus (a parte terrestre da profecia que seria usada, inclusive, para a confirmação de que realmente a parte celestial – a purificação – ocorreria) ( Dan. 9:24). Durante o cumprimento das 70 semanas Jesus havia enviado Seus discípulos “às ovelhas perdidas da casa de Israel” ( Mat. 10:5, 6; a missão dos 70 discípulos – um discípulo para cada ano da profecia – também era essa em Luc. 10:1-20), mas profetizou que esse privilégio passaria aos gentios, isto é, aos não-judeus ( Mat. 10:6, 6). Por isso é que, após este ano de 34, Paulo prega que havia chegado o tempo de voltar-se para os gentios ( Atos 13:46). “E o povo de um príncipe, que há de vir” (os romanos) destruiria Jerusalém e seu santuário; isto se cumpriu com Tito, general romano, na guerra de 70 aD. As setentas semanas se cumpriram minuciosamente, colocando assim seu selo de autenticidade sobre o resto da profecia, que se cumpriria no Céu, longe de nossos olhos: o início do juízo investigativo em 1844.

 

A PROFECIA FALA DO SANTUÁRIO QUE JOÃO VIU NO CÉU

4 – Que certeza temos de que o santuário que seria purificado em 1844 é o santuário celestial?  Heb. 9:23; Apoc. 11:19. Eis que o véu do ______________  se __________em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas... (Mat. 27:51, 52).

A taça da paciência de Deus para com a nação judaica foi derramada ao se findarem as 70 semanas com o martírio de Estevão em 34 dC ( Atos 7:51 – leia o cap. todo). A validade do santuário terrestre terminou com a morte de Cristo na cruz. Este templo seria destruído pelos romanos ( Dan. 9:26).

         Considerando que a purificação do santuário seria em 1844, fica claro que nesta ocasião já não teria vigência o santuário terrestre. Por isso é que Paulo em Heb. 9:23, 24 diz: Era necessário, portanto, que as figuras das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios, mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores.  Porque Cristo não entrou em santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para comparecer, agora, por nós, diante de Deus; (Heb. 9:23-24). Recordemos que na segunda parte de Apoc. 11, onde se relatam os acontecimentos que precedem a segunda de Cristo (tempo do juízo investigativo), João nos diz: Abriu-se, então, o santuário de Deus, que se acha no céu, e foi vista a arca da Aliança no seu santuário... (Apoc. 11:19).

         Recordemos que somente no dia da purificação do santuário (símbolo do juízo investigativo) o sumo sacerdote entrava no santíssimo. Evidentemente ali entrou Jesus em 1844.

5 – Como ficariam alguns aspectos proféticos do livro de Daniel até que chegasse o tempo do fim? Tu, porém, Daniel,__________ as palavras e ____________  o ___________ , até ao _________ __ _____ ; muitos o esquadrinharão, e o saber se multiplicará. (Dan. 12:4).

Próximo ao ano em que começaria o juízo investigativo muitos estudiosos da Bíblia descobriram a data, mas devido às tradições teológicas de seus dias, pensaram que a purificação do santuário era o regresso de Jesus à Terra. Por isso experimentaram o desapontamento de 1844. O mais surpreendente nesse assunto é descobrir que há uma profecia no Apocalipse na qual se revela que Deus os conduziu ao desapontamento com um propósito muito especial.

 

A PROFECIA A CERCA DO DESAPONTAMENTO

6 – Em Dan. 12 se ordenou “selar” a profecia “até o tempo do fim”. Como aparece no tempo do fim o livrinho profético que estava nas mãos de um anjo, e que ordem foi dada a João? (Apoc. 10:1, 2, 8, 9, 10). Resp: Que tomasse o livro profético e o comesse. Em sua boca seria ___________ como o mel (a satisfação causada pela mensagem), mas _____________ ao seu estomago (desapontamento).

            Depois da descrição de uma solene cena de juramento em que se assinala que no tempo do fim se cumpriria o ministério da salvação de Deus ( Apoc. 10:3-7), diz-se ao apóstolo João, representando os crentes, que entre na cena profética. Aqui não diz que o remanescente fiel, representado por João, estivesse fazendo algo indevido. Foi Deus quem lhe ordenou fazê-lo e Ele ordenou por um a importante razão...

7 – Que declaração da profecia indica que o remanescente fiel realmente haveria de passar pela experiência do desapontamento? Tomei o livrinho da mão do anjo e o ____________ , e, na minha boca, era __________  como mel; quando, porém, o comi, o meu ______________  ficou _______________ . (Apoc. 10:10).

A idéia de que Jesus haveria de voltar em 1844 lhes foi doce como o mel. Mas o desapontamento foi intensamente amargo. Este não ocorreu por falta de revelação, visto que a Santa Bíblia dizia que Jesus não é o sacerdote do santuário da Terra, mas do celestial. ( Heb. 8.1, 2, 4, 5; 9:23, 24). Leia o estudo: O Livrinho de João - http://iasdtatui.tripod.com.br ou nos solicite este estudo...

8 – Há antecedentes bíblicos de algum outro desapontamento? Leia Luc. 24:13-35,44-48.

Sim, o desapontamento da cruz ( Luc. 24:21). Embora Jesus lhes tivesse dito que morreria, eles não entenderam por que esperavam que Ele Se manifestasse com o poder que há de revelar em Sua segunda vinda. Por isso, na hora da crucifixão experimentaram um amargo desapontamento que desanimou aos insinceros mas levou os crentes honestos a uma atitude de estudo e investigação. Há vários paralelos significativos entre a experiência dos discípulos e dos que sofreram o desapontamento de 1844. Os crentes que ficaram como remanescentes do desapontamento da cruz, (1) experimentaram um angustioso desapontamento que os deixou fora de sua congregação judia, (2) Jesus lhes abriu o entendimento para que compreendessem o que estava escrito ( Luc. 24:44, 45), (3) Produziu-se um redescobrimento de verdades bíblicas lançadas por terra pelas tradições ( Luc. 24:25-27), (4) Receberam ordem de pregar o que descobriram por revelação nas Sagradas Escrituras ( Luc. 24:45-48).

9 – Que devia fazer o remanescente fiel que surgiria do desapontamento de 1844? ...É necessário que ainda _____________  a respeito de muitos _____________ , ___________ , ___________ e ________ . (Apoc. 10:11). (O mesmo que se pediu aos crentes que ficaram como remanescentes depois do desapontamento da cruz).

            Assim como os apóstolos amavam a sua igreja judaica e não pensavam em deixá-la, os que passaram pelo desapontamento de 1844, não tinham intenção de formar uma nova Igreja. Suas congregações, porém, tinham muitos erros doutrinários introduzidos pelo anticristo durante a Idade Média, e necessitavam do conhecimento de algumas verdades bíblicas essenciais. Além disso, muitos insinceros se uniram ao movimento por temor do juízo que viria, convertendo-se em pesada carga. Assim não poderiam pregar o Evangelho eterno de maneira pura e completa. Por isso Deus usou o estranho método que já havia utilizado com bons resultados na hora da cruz: (1) Permitiu que experimentassem o desapontamento. (2) Assim foram expulsos de suas diversas denominações, e ao se encontrarem fora, formaram tacitamente uma nova congregação, com um denominador comum: Investigação sincera e ardente da Santa Bíblia em busca de luz e respostas celestiais, e as receberam. (3) Redescobriram as verdades lançadas por terra. (4) Estiveram em condições de cumprir a ordem de pregar (como o fizera a Igreja Primitiva) a todo o mundo, e o estão fazendo, em obediência à ordem divina expressa na profecia. Perceba que esta igreja, mais tarde tornou-se conhecida por Igreja Adventista, hoje com cerca de 14 milhões de membros e está estabelecida em praticamente todas as nações, línguas e povos... Hoje, temos muitas outras denominações, porém todas elas surgiram por dissidências ou interesses pessoais, isto sempre após o ano de 1900.

10 – Que mensagem definida devia pregar o remanescente fiel?  Leia Apoc. 14:6-12.

Os Adventistas do Sétimo Dia têm a seu favor o fato de ser o único movimento religioso surgido nesta hora profética (1844), de acordo com o padrão profético do desapontamento da cruz e predito em relação ao povo remanescente, descrito em Apoc. 10 e, com a restauração das verdades bíblicas que haviam sido lançadas por terra pelo anticristo – verdades estas que, ainda  hoje, as diversas denominações existentes persistem em negar, seguindo a igreja mãe conforme Apoc. 17. Por isso não tenhas dúvidas quanto a sua identidade como o remanescente fiel que espera o retorno de Jesus. 

Minha Decisão 15: Sendo que estamos vivendo nos momentos solenes do juízo investigativo, entrego a minha vida ao Senhor, pedindo-Lhe que, como meu Advogado de defesa, interceda perante Deus Pai e me dê forças para fazer parte do Seu remanescente fiel...

 

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