Ellen White teria roubado gravuras para usar em seus livros?

CLIC AQUI PARA VER EM PÁGINA TOTAL

A Conferência Geral explica que a matriz foi comprada da Cassell & Company Ltd., e os documentos foram destruídos num incêndio da Pacific Press.  
... mas sem perceber que a reprodução no livro O Grande Conflito - edição original, nem foi originada pela mesma matriz, e se tratou de uma falsificação barata e mal feita, onde apagaram o nome do artista e puseram "Pacific Press Oakland,Cal.".
 
Já viram, uma matriz de aço encolher e produzir gravuras de diferentes tamanhos ?
Simplesmente,  HILARIANTE !

O erro de Ellen White seria coisa vulgar, se a Conferência Geral não estivesse sempre querendo ocultar.
A Conferência Geral sempre aceita a falibilidade de EGW apenas em tese, mas quando se trata de um caso específico, mente, inventa e corrompe os fatos.

COMPARE:

Fotocópia do original do livro "The History of Protestantism"
da autoria do Rev. J.A.Wylie pg. 30 publicado em 1876. 

Fotocópia do original de "The Great Controversy",
By Ellen G. White
Original 1886 edition pages 76-77
(A parte sublinhada foi copiada do livro de J.A.Wylie)

Qual é a vantagem em reabrir uma página negra da história da Igreja Adventista?

O erro que aconteceu há 120 anos não seria tão importante, se a administração não estivesse 120 anos tentando esconder a verdade
.
 

Nota: Os livros mostrados aqui, foram copiados e fotografados no White Estate da Conferência Geral em Silver Spring, Maryland, USA. (exceto anotação em contrário)

São livros que não se encontram ao alcance das mãos na biblioteca, (encontram-se no cofre-forte) e foram copiados e fotografados graças a especial atenção do Mr.Tim Poirier - Vice-diretor do White Estate.

Livro publicado na Inglaterra em 1876

10 anos antes que Ellen White publicou o seu livro "O Grande Conflito".
Veja bem no final da capa de apresentação:

"All Right Reserved"  (todos os direitos reservados)

O Grande Conflito

1886/87  (primeira edição)

Compare as gravuras encontradas nos 2 livros

Constatações:

As fotografias e cópias, foram tiradas dos livros originais, aproximadamente as 14 horas do dia 17 de Junho de 2003. Fomos atendidos pelo Mr.Tim Poirier -  vice-Presidente do White Estate da Conferência Geral.

a) Tamanho da gravura original:  117 mm X 145 mm (milímetros)

b) Tamanho da gravura copiada:  95 mm X  153 mm.

c) As duas gravuras não guardam proporcionalidade:  Para ser proporcional a gravura copiada deveria ser 95 mm X 142 mm.

d) A gravura original tem mais qualidade e nitidez. Houve uma perda de qualidade no processo de cópia.

e) Houve uma redução de tamanho de aproximadamente 15% e anexações na parte superior e inferior.
(comparar a distância entre a cabeça do homem que apresenta o livro e a margem superior, e a distância da caixa menor com a margem inferior)

f) O nome do artista foi trocado na gravura copiada.

g) As partes negras na gravura copiada, significam a degeneração da retícula ocasionada pela má qualidade da cópia fotográfica.

h) Nota-se a formação de linhas horizontais (sem retícula) acima da cabeça do homem que apresenta o livro. Trata-se da junção de filmes, objetivando aumentar a gravura na parte superior.


Generalidades:

"CUT" : Era o nome dado as matrizes planas de aço, contendo trabalhos artísticos para impressão de gravuras.
As gravuras eram literalmente "cortadas" por um cinzel e um pequeno martelo. O artista passava semanas fazendo uma obra extremamente delicada e trabalhosa. Daí o elevado custo de uma matriz para imprimir gravuras. (naquela época) Os artistas eram autênticos joalheiros.

Os sulcos gravados pelo cinzel, transportam a tinta que é transferida para o papel no ato da impressão.

 "etching" (Usado já na Primeira Edição do "O Grande Conflito"). Quando surgiu o processo fotográfico esse trabalho tornou-se grandemente facilitado. O sulcos são gravados por ácido que corrói a placa de impressão. Uma emulsão forma uma película protetora num processo fotográfico, nas partes onde o ácido não deve corroer.

A Conferência Geral tenta defender a honra de Ellen White:
(panfleto distribuído pelo White Estate - veja a tradução embaixo)

(tradução)

"O Grande Conflito" contém ilustrações roubadas?

Uma das mais interessantes exibições no livro de Walter Rea, "The White Lie", é  concernente à ilustração que aparece, sem creditar ao autor, e em nome da Pacific Press, na edição de 1886 do livro  "O Grande Conflito".


A mesma ilustração apareceu antes na edição de James Wylie do livro A História do Protestantismo, publicado pela Cassel Peter & Galpin em Londres, Paris e New York.

A acusação não é nova e foi primeiramente feita por E.S. Bellenger no Gathering Call em 1930.
Infelizmente, Walter Rea falhou em declarar que essa acusação já havia sido feita antes.

Quando a primeira acusação foi feita em 1930, o escritório do White Estate em Elmshaven preparou uma breve  resposta para isto. Isto é o que diz:

Felizmente, nós temos preservado no escritório de Elmshaven muito da correspondência de 1885 a 1887. Nós achamos cópias de um número de cartas escritas por W.C White  para a companhia Cassel, dona dos direitos da ilustração referida na acusação acima. Contas referentes a centenas de dólares pela compra da matríz dessa editora que tem filiais em Londres, New York, e Melburne, na Austrália.

Nós achamos cópias de uma carta escrita por W.C.White da Suiça, com a data de 7 de Abril de 1886, para Henry Scott da Austrália, informando a ele como agente da companhia Cassell em Melburne, para reservar os livros para ele, tendo em vista a compra das matriz encontrada nesse livro.
Nesta carta o irmão White dá detalhes concernentes à sua negociação com agentes da companhia em New York, e o Sr. Wheaton de Londres, com quem foi feito o primeiro contato, antes de ir a Europa e também Londres.
Ambos, sr. Dunham de New York e sr. Wheaton de Londres foram difíceis de qualquer aproximação no início, mas quando eu falei com eles acerca de Haskell escrever uma série de artigos citando  Wylie (História dos Valdenses) e que isto levou à nossa compra de 2500 desses livros, eles mostraram-se acessíveis a fornecer a matriz.
Depois de darem o preço da matriz em New York e Londres, o irmão White disse:

"Mas quando nós damos crédito ao trabalho, onde a matriz foi tirada, como temos feito na 'A Verdade Presente', ( jornal Adventista da Inglaterra)  eles fazem 40% de desconto."

O seguinte parágrafo ele diz, adiante:

"Eu não gosto da idéia de dar crédito a cada figura como eles fazem na "A Verdade Presente".

É evidente que o preço total inclui o direito de imprimir as gravuras sem dizer a fonte. Ou, se desejado, eles façam um preço por capítulo, sem obrigação de se referir à origem. E no caso do O Grande Conflito, foi preferível pagar o preço integral e omitir as referências ao autor.

Por isso nos garantimos que as elegadas "gravuras roubadas" pertenciam aos seus donos, num negócio honesto. "Foi a sra. E.G.White uma plagiarista?" 23 de Março de 1936. Cópia nos arquicos da Conferência Gera, Froom Ref. Arquivos 1940-1050.


Nossa nota: Uma vez já tentamos conseguir cópias dessas cartas da negociação com a firma Editora de Londres, mas não conseguimos.
O panfleto acima, que nos foi fornecido pelo Vice-Diretor do White Estate, Mr.Tim Poirier não fala do incêndio da Pacific Press, como no folheto da Conferência Geral, visto embaixo
A Verdade sobre o White Lie (Mentira Branca - Walter Rea)
 

(em letras bem grandes)
"Este documento foi preparado pelo pessoal do White Estate em cooperação com o Instituto de Pesquisas Bíblicas e a Associação Ministerial da Conferência Geral dos Adventistas do Sétimo-dia."

 

(tradução)
Acerca da ilustração da História do Protestantismo que a Pacific Press publicou sem autorização da Comapnhia Cassell

Este é um caso em que o "White Lie" recicla uma acusação feita em 1930 por um ex-adventista E.S.Ballenger no jornal  "The Gathering Call".  Naquela ocasião a acusação foi descartada com o fato que W. C. White tinha mantido correspondência com Peter e Galpin da firma Cassell da Inglaterra objetivando comprar os direitos da firma sobre gravura em questão.

Típico do cuidado do irmão White é a carta escrita para Henry Scott em Abril de 1886. Ele alertou Scott, que era quem publicava a literatura Adventista na Austrália, para entrar em contato com o representante da Companhia Cassell em Melburn para adquirir os direitos da gravura de propriedade da companhia. "Quando tivermos os direitos de onde as gravuras são tiradas, tal como é feito no Present Truth [A Revista Adventista da Inglaterra] eles façam 40% de desconto." No entanto o irmão White acrescentou: "Esteja seguro que ele concorde na compra dos direitos sobre as ilustrações".

Porém, quaisquer documento da negociação com a Pacific Press foram destruídos num incêndio em 1906, eles certamente estavam nos seus direitos, se seguiram as instruções de W.C. White nessa questão.

Não se deve tirar conclusões pelo fato que as iniciais do artista foram tiradas de algumas gravuras usadas no livro de Wyllie e não no O Grande Conflito, porque não sabemos como a Pacific Press recebeu as gravuras da Companhia Cassell.  É perfeitamente possivel que as iniciais foram retiradas pela Companhia Cassell por algum acordo com o artista, antes de enviarem o material para a Pacific Press.
(26)


Nota: A anotação (26) diz:    See Ron Graybill, "Did The Great Controversy Contains Stolen Illustrations?" Available from the Ellen G. White Estate.

Fomos atrás desse folheto oferecido, para ver que esclarecimentos adicionais esse funcionário do Loma Linda apresenta.
Obtivemos no White Estate uma cópia datilografada de um artigo desse autor, mas ele não apresenta nenhuma prova para sustentar as suas afirmações de que Ellen White não usou gravuras roubadas. Apenas menciona ter pesquisado no museu onde era a chácara de Ellen White, próximo à Loma Linda. Diz que encontrou comprovantes dessas negociações com a firma Inglêsa.

Perguntas: Por que Ron Graybill não forneceu as provas que encontrou para a Conferência Geral incluir no folheto que mostramos a cima ? Por que a Conferência Geral não pediu cópias desses comprovantes e menciona apenas um artigo de quem diz ter encontrado provas, e alega que as provas foram destruidas num incêncio de 1906 ?
Pesquisamos o nome Ron Graybill na Internet e achamos um website com uma exposição de quadros, o que faz crer tratar-se de um pintor de quadros que era, ou é funcionário do Loma Linda.


Observe que a parte sublinhada na página anterior, também foi copiada do livro inglês.
A carta do marido de Ellen White para Henry Scott, embora não entre no detalhe, estava  instruindo para comprar também o texto do livro e as gravuras, e ainda aproveitou para pechinchar os 40% ?

 

A matriz da gravura (cut) adquirida depois de uma demorada e difícil negociação na Inglaterra, é descartada logo na primeira impressão e trocada em menos de 2 anos, em edição seguinte.     

The Great Controversy 1907
Embora o livro não tenha a data da impressão, está catalogado na Biblioteca da Conferência Geral como sendo de 1907.
A capa do livro é semelhante a edição original de 20 anos antes.

A interesse no livro, se deve ao seguinte fato: No capítulo "Os Valdenses" já não mais apresentava a gravura que alegam ter comprado do editor inglês. 
Havia uma gravura inteiramente nova.

Uma gravura inteiramente nova !  ...porque?

O motivo apresentado nessa gravura, é o mesmo da gravura adquirida do editor de Londres: - Um mercador valdense oferece cópias da Bíblia que carrega escondido junto com a mercadoria.

Na margem direita diz: "Gravada expressamente para O Grande Conflito" e na margem esquerda "Copyright 1888".

Na primeira impressão a matriz "adquirida, depois de longa e difícil negociação na Inglaterra", não foi usada. Foi feita uma nova matriz copiada da primeira, com algumas modificações.

Isso significa que apenas 2 anos depois de ser adquirida a matriz do editor inglês com a gravura de "Hooper Sc" a gravura também foi descartada.

Bastante denunciador é o fato de estar escrito no canto direito: "Gravada expressamente para O Grande Conflito".
Constitue um fato totalmente incomum um livro apresentar uma gravura e anunciar que ela foi feita especialmente para o livro.


Isso sugere, que a história da compra do editor inglês é mentirosa. É tudo não passou de uma armação da administração para inocentar Ellen White.

A cópia fraudulenta (mudando o nome do artista) ocasionou críticas e protextos e por isso não foi mais utilizada e então decidiram fazer um novo desenho.
"Gravada expressamente para O Grande Conflito" é apenas uma reação ao cenário de então.

O erro de Ellen White é o que menos nos interessa evidenciar. Interessa mostrar, é o que a administração foi capaz de fazer para sair de uma situação embaraçosa:
Inventar uma história cheia de lances e detalhes.

No livro de EGW, as linhas sublinhadas na página ao lado da gravura, foram copiadas do livro original de  J.A. Wylie.

Porgunta-se: Se Ellen White copiou o texto do livro, que nada tem a ver com a compra da gravura, como não teria copiado também a gravura?

 

Considerações gerais e conclusões:
 

 

 

(essa cópia foi tirada do     "White Lie"        de Walter Rea por estar sublinhada as sentenças que foram copiadas do livro original)

Considerações gerais:

No folheto da Conferência Geral  "The Truth About the White Lie" na Nota 26 oferece como prova um folheto de Ron Graybill:  "Did the Great Controversy Contain stolen ilustrations? 
Fomos buscar nele algum elemento que pudesse esclarecer as questões, mas o folheto não contem mais do que generalidades, sem exibir nenhuma prova da alegada aquisição do editor inglês.

A  "suposta correspondência de compra" levanta suspeitas.
 O diálogo estabelecido na correspondência entre o filho de Ellen White e o editor inglês, (ou agentes) procura fazer crer que os direitos de cópia do livro também estavam em negociação. (não somente da gravura) 
Como pode ser visto nas partes sublinhadas, (veja cópia acima) cerca de 70% da página ao lado da gravura também foi copiado do livro inglês.

Seria espalhafatoso imaginar que a compra dos direitos, permitiu Ellen White "pinçar" as frases que bem lhe interessou copiar !

Se Ellen White copiou as palavras, por que não teria copiado também a gravura?

Pregunta-se: Foi essa a única vez que Ellen White copiou material de terceiros?  Ou, era uma prática usual?

 Surgem outras perguntas constrangedoras:
A mudança do nome do artista, mesmo tendo adquirido a obra, constituiria um fato muito estranho e incomum.


Conclusões:

1. A matriz pretensamente adquirida, não foi usada na impressão do livro de EGW.   As imagens do livro original de J.A.Wylie, e do O Grande Conflito são de tamanhos diferentes - As gravuras teriam que ser exatamente do mesmo tamanho e isso é definitivo para afirmar que a matriz adquirida não foi utilizada na impressão do O Grande Conflito. (primeira impressão de 1876/77)

2. Nessa primeira impressão do O Grande Conflito, foi usada uma cópia já obtida por processo fotográfico. Houve anexações na extremidade superior e na extremidade inferior, o que justifica a imagem não ter mantido as mesmas proporções. Essas anexações são evidentes pelas dimensões logo acima e abaixo das imagens; mudança do nome do artista e pelas linhas formadas pelo corte da retícula, logo acima da cabeça do homem apresentador do livro.

3.
Menos de 2 anos depois de uma custosa aquisição na Inglaterra, as novas edições apresentaram outra gravura, tendo sido descartada a gravura original.  O fato de anunciarem que a gravura foi feita "expressamente" para o livro, constitue um fato não convencional e denunciador; demonstra uma reação a um problema havido.


Todos os fatos relacionados com o incidente apontam para uma operação fraudulenta.
Embora não se possa negar a responsabilidade de Ellen White no episódio, o aspecto mais grave da questão é a história cheia de filigranas, aparentemente inventada !

Não estamos afastando a hipóteses de ter havido alguma transação comercial com essa firma inglêsa, referente a compra ou impressão de outros livros. Estamos opinando exclusivamente sobre esse caso específico da gravura, cheio de lances inexplicáveis.


Terem descartado a matriz já na primeira impressão e a troca da gravura em tão pouco tempo, após uma longa e difícil negociação, mostra que na realidade a gravura teria sido "pirateada" e a mudança se deveu aos protextos e críticas naquela ocasião.

A inscrição na nova gravura:
"Gravada expressamente para O Grande Conflito" revela ter havido um caso anterior e alí estavam procurando sanar uma situação.

Os fatos que cercam essa "misteriosa compra" são tão veementes e denunciadores, que não bastaria à Conferência Geral mostrar "xerox de xerox" para recompor a sua credibilidade; os originais deveriam ser exibidos e periciados por entidade independente e de notória reputação.

Se esses documentos sobre a negociação de fato existirem, a administração estaria perdendo um precioso tempo em defender a sua honra.


Havia até esquecido que o folheto da Conferência Geral "The truth about the White Lie" (mostrado na página anterior) afirma que essa documentação relativa à compra, foi destruída num incêndio de 1906.

Ennis Meier


Em tempo: 
Encontramos evidências da compra de livros da editora inglêsa Cassell & Company Ltda. em razoável quantidade. Possivelmente, mais com a intenção de criar um álibi: Poderiam então alegar que tinham negócios com a referida firma.
A compra, provavelmente aconteceu muito tempo depois do escândalo que teria acontecido na ocasião da publicação do O Grande Conflito.
Teria sido parte de um acordo com a Cassell para "resolver numa boa" o problema das cópias ???

O desenho não tinha valor e poderia ser modificado. O que custava caro, era a matriz de aço que a Pacific Press já sabia como fazer de uma forma bem mais fácil e barata.
Como não se tratava de nenhuma obra célebre, e sim de uma simples representação de um mercador valdense apresentando a Bíblia, poderiam ter modificado o desenho, como foi feito 2 anos mais tarde.
Mas, a questão era fazer da maneira mais fácil e barata possível. (copiando, igual como Ellen White fez com o texto)

O processo fotográfico usado era muito elementar e não havia meio-tom entre o branco e o preto.

 

RETORNAR