Porque Natal Sim, Domingo Não?

 

Natal – a Festa máxima do Paganismo em homenagem ao sol...

O escritor Arthur F. Batista em seu artigo no livro "Semeaduras e Colheitas" (Renato Báez), escreve o seguinte: "...nos evangelhos não constam a data do nascimento de Cristo...". Dos quatro evangelistas, só dois contam o nascimento. Mateus liga o nascimento de Jesus aos últimos anos do rei Herodes e Lucas, mais detalhado no episódio que liga o fato ao decreto de César Augusto, para que todos fossem recenseados e José e Maria (grávida) foram de Nazaré para Belém, para cumprir o recenseamento.

Os primeiros cristãos substituiram as festas pagãs pelas comemorações religiosas e o dia 25 de dezembro, que era consagrado ao Sol, passou a ser comemorado o dia do nascimento de Jesus. De 337 a 352 a Igreja era governada pelo Papa Júlio I, que determinou o dia 25 de dezembro como o dia de Natal. A igrejas orientais continuaram a festejar a data em 6 de janeiro e mais tarde também passaram a adotar o dia 25 de dezembro como festa de Natal.

 

O festival pagão X a festa de Natal.

O 25 de dezembro é obviamente uma data simbólica. Nesse dia, ocorria em Roma o festival pagão do Solis Invictus (Sol Invencível). Realizado logo depois do solstício de inverno - quando o percurso aparente do Sol ocupa sua posição mais baixa no céu - o evento celebrava o triunfo do astro, que voltava a ascender no firmamento. Muito cedo, os cristãos associaram as virtudes solares a Jesus, atribuindo-lhe várias qualidades do deus Apolo (Sol). Não surpreende que acabassem por transformar o festival pagão na sua festa de Natal. Isso aconteceu por volta do ano 330 d.C.

 

O Porquê do 25 de Dezembro

            Um grande concílio foi realizado pela comunidade cristã no século V de nossa Era, para decidir em que data fixar este controverso acontecimento. Decidiu-se em fixar no dia 25 de dezembro, ou meia-noite do dia 24. Entretanto esta escolha não foi feita ao acaso. Vejamos então o porquê:

            Os Patriarcas e as superiores autoridades eclesiáticas, de quando em quando se reuniam em concílios para discutir e estabelecer as tradições, os dogmas, liturgias a serem seguidas pela teologia cristã, assim como suas doutrinas.

            Não é por objetivo discutir os motivos os quais poderiam ter levado tais autoridades eclesiáticas a vir a deixar de lado e omitir os elementos então conhecidos das massas populares, bem como outros fatos, substituidos por falsidades simbólicas. O fato é que a fim de aproveitar muitas das antigas cerimônias místicas que os Patriarcas da Igreja copiaram dos templos do Egito e das doutrinas e práticas essênias (partido político radical nos dias de Jesus) e da Grande Fraternidade Branca (Massonaria/Espiritismo), tiveram que inventar certas passagens e princípios relacionados à vida e obra de Jesus e adaptá-los às referidas cerimônias pagãs. Se fez necessário então, para consolidar uma nova teologia e firmar algumas novas doutrinas, ignorar e pôr de lado muitos dos fatos que tornariam suas decisões inconsistentes.

            O primeiro ponto a ser avaliado seria a contradição existente em um dos pontos da crônica tradicional do nascimento de Jesus, onde é dito que ao nascer o Menino, estavam os pastores guardando seus rebanhos no campo. Seria muito improvável que os pastores a que a Bíblia se refere, estivessem no campo cuidando de seus rebanhos no inverno. Nesta época do ano, afirmam os que conheciam as condições da Palestina à época, os pastores não ficavam no campo nem de dia nem de noite, e que este incidente foi introduzido à crônica de Seu nascimento, quando era comumente aceita a versão de que Jesus viera ao mundo em abril ou maio. Por que então a escolha desta data?

            O que os Patriarcas da Igreja levaram em conta ao escolherem esta data, foi o conhecimento que através dos séculos precedentes, todos os Grandes Mestres ou Grandes Avatares nascidos de virgens (Jesus, como demonstrarei a seguir, não foi o primeiro nem o único) e que eram Filhos de Deus e considerados Salvadores ou Redentores (no paganismo), haviam nascido ou a 25 de dezembro, ou em data próxima.

            Na Índia, este período já era comemorado muitos e muitos séculos antes da Era Cristã, na forma de um festival religioso, durante o qual o povo ornamentava suas casas com flores e as pessoas trocavam presentes com amigos e parentes. Na China, também muitos séculos antes da Era Cristã, era celebrado o Solstício de Inverno – o dia do ano em que o sol se encontrava mais distante da terra –  onde no dia 24 ou 25 de dezembro, fechava-se o comércio e tudo o mais. Assim como os antigos persas celebravam esplêndidas cerimônias em homenagem a Mitra, cujo nascimento ocorrera a 25 de dezembro. Vários deuses egípcios nasceram no dia 25 de dezembro, e, em praticamente todas as histórias religiosas de povos antigos, iremos encontrar celebrações idênticas às referidas. Osíris, filho da santa virgem e deusa Nut, nasceu a 25 de dezembro, assim como os gregos também celebravam, nesta mesma data, o nascimento de Hércules (Todos deuses pagãos associados à veneração do Sol).

            Como podemos ver, o dia 25 de dezembro vem sendo considerado um dia místico há muito tempo, e por muitos povos diferentes. A esse respeito temos as declarações do Reverendo Gross, autoridade no assunto e autor de diversas obras a esse respeito nas quais afirma que realizava-se em Roma, antes da Era Cristã, no dia 25 de dezembro, uma festa com o nome de Natalis Solis Invicti (Natalício do Invencível Sol). A data era comemorada com espetáculos públicos e com muita alegria, fechando-se o comércio, adiando-se declarações de guerra e execuções, permutando presentes entre amigos e parentes e concedendo liberdade aos escravos.

            Assim como o era na China, entre os primitivos germânicos, séculos antes do nascimento do Menino Jesus, era comemorado o Solstício de Inverno. Entre os escandinavos, neste mesmo período, era comemorado o que se chamava Festa do Yule. O termo Yule ainda sobrevive, designando a véspera de Natal. É interessante notar que o vocábulo Yule equivale ao francês Noel  (Papai Noel?) que por sua vez corresponde à palavra hebraica ou caldaica Nule. Notamos também a presença de celebrações no referente período entre os druidas na Grã-Bretanha e na Irlanda, e mesmo no antigo México.

            Tertuliano, Patriarca da antiga Igreja Cristã, que tão diligentemente contribuiu com suas obras para a formação das doutrinas, dogmas e cerimônias do cristianismo, informa-nos, minuciosamente, como se ornamentavam as portas "com guirlandas de flores e folhagens".

            Tenham em mente que tudo aqui exposto, diferente do que possam a vir a pensar, era de conhecimento dos Patriarcas da Igreja e não estiveram ocultos durante os tempos iniciais do cristianismo e foram obtidos através de fontes fidedignas, ou seja, são fatos comprovadamente verdadeiros, obtidos através de documentos históricos e de época¹. Que fique registrado que não questiono os dogmas e ensinamentos da Santíssima Igreja nem tampouco os motivos que a levaram a tantas mudanças. Entretanto, exponho aqui fatos os quais permaneceram na obscuridade por muito tempo. Àqueles que se interessem por um conhecimento mais profundo e místico, recomendo para que entrem em contato com alguma escola ou sistema que trate destes assuntos abertamente, consciente e completamente, sem preconceitos. Sobre o tema aqui tratado, procurar-se-á em livros e em bibliotecas, pois os conhecimentos presentes não têm preço, nem devem ser vendidos. Porém, àqueles que busquem mais sobre o assunto, devem procurar as sucursais da Grande Fraternidade Branca (Massonaria), espalhadas pelo mundo, ou as bibliotecas e livrarias da Ordem Rosacruz (ambas existentes séculos antes do nascimento do divino Mestre, as quais ainda contém documentos retratando a época e que estudam e praticam a mais alta forma de Espiritismo).

 

A Substituição do Dia de Deus por um Dia Pagão

"O quebrantamento da Lei de Deus no início foi a porta de entrada para o pecado, ainda hoje, milhões continuam pisando os preceitos divinos." - Carlos A. Trezza, A Suprema Esperança do Homem, 1.ª ed., 1970, pág. 48.

A substituição do sábado pelo domingo (no inglês o domingo é sunday cuja tradução literal é dia do sol) não é um assunto que a Igreja Católica negue ou procure esconder. Ao contrário, ela admite francamente e aponta na verdade com orgulho, como evidência de seu poder de mudar até um dos mandamentos de DEUS e ainda ser seguida pelos protestantes... Leiamos alguns trechos do catecismo Católico.

A obra do Rev. Peter Geiermann, C.S.R., The Convert's Catechism of Catholic Doctrine, recebeu em 25 de janeiro de 1919 a "bênção apostólica" do Papa Pio X. Com referência ao assunto da mudança do sábado, diz o citado catecismo: Pergunta: Qual é o dia de repouso? Resposta: O dia de repouso é o sábado. Pergunta: Por que observamos o domingo em lugar do sábado? Resposta: Observamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de Laodicéia (336 d.C.), transferiu a solenidade do sábado para o domingo." - Segunda edição, pág.50.

Foi, pelo Rev. Stephen Keenan, Arcebispo de Nova Iorque, aprovada uma obra intitulada: A Doctrinal Catechism. Faz ela estas observações quanto à questão da mudança do sábado: Pergunta: Tendes qualquer outra maneira de provar que a igreja tem poder para instituir dias de guarda? Resposta: Não tivesse ela tal poder, não teria feito aquilo em que todas as modernas religiões com ela concordam - a substituição da observância do sábado, o sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, mudança para a qual não há nenhuma mudança escriturística." - pág. 174. 

An Abridgment of the Christian Doctrine, de autoria do Rev. Henry Tuberville, D.D., de Douay College, França, contém estas perguntas e respostas: Pergunta: Como podeis provar que a igreja tem poder para ordenar festas e dias santos? Resposta: Pelo próprio fato de mudar o sábado para o domingo, com que os protestantes concordam; e dessa forma eles ingenuamente se contradizem, ao guardarem estritamente o domingo e transgredirem outros dias de festa maiores e ordenados pela mesma igreja. Pergunta: Como podeis provar isto? Resposta: Porque ao guardarem o domingo, eles reconhecem o poder que a igreja tem para ordenar dias de festa, e ordená-los sob a ameaça de pecado; e, ao não observarem o repouso [dos dias de festas] por ela ordenados, eles de novo reconhecem, com efeito, o mesmo poder." - pág. 58.

 

Nem uma linha bíblica em favor da observância do domingo

O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz o seguinte: "Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos." - Edição de 1893, pág. 111.

            "A Igreja Católica... Mudou o Dia"

O The Catholic Press of Sydney, Austrália, é claro em afirmar que a observância do domingo é de origem exclusivamente católica: "O domingo é uma instituição católica e a reivindicação à sua observância só pode ser defendida nos princípios católicos... Do princípio ao fim das Escrituras não há uma única passagem que autorize a transferência do culto público semanal do último dia da semana para o primeiro." - 25 de agosto de 1900.

Em seu livro Plain Talk About the Protestantism of Today, Monsenhor Segur afirma: "Foi a Igreja Católica que, por autorização de Jesus Cristo, transferiu este repouso para o domingo em memória da ressurreição de nosso Senhor. Dessa forma, a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que eles prestam, contradizendo-se a si próprios, à autoridade da igreja [católica]." - Edição de 1868, parte 3, sec. 4, pág. 225.

No ano 1893, o Catholic Mirror, de Baltimore, Maryland, foi o órgão do Cardeal Gibbons. Em seu número de 23 de setembro daquele ano publicou ele está notável declaração: "A Igreja Católica, mais de cem anos antes da existência de um único protestante, em virtude de sua divina missão, mudou o dia de sábado para o domingo." "O descanso cristão é, por conseguinte, neste dia, o conseqüente reconhecimento da Igreja Católica como esposa do Espírito Santo, sem uma palavra de protesto do mundo protestante." - Reimpresso pelo Catholic Mirror como um folheto, The Christian Sabbath, págs. 29 e 31.

 

A Observância do domingo sem autorização Divina

Burns e Oates, de Londres, são publicadores de livros católicos romanos, um dos quais eles se comprazem em chamar The Library of Christian Doctrine. Uma parte deste é intitulada: "Por que não guardais o sábado?" E apresenta o seguinte argumento de um católico para um protestante: Vós me dizeis que o sábado era repouso judaico, mas que o repouso cristão foi mudado para o domingo. Mudado! Mas por quem? Quem tem autoridade para mudar um mandamento expresso do Deus Onipotente? Quando Deus disse: 'Lembra-te do dia do sábado para o santificar', quem ousaria dizer: 'Não, podeis trabalhar e fazer qualquer tipo de negócio secular no sétimo dia; mas santificareis o primeiro dia em seu lugar?' Esta é a pergunta mais importante, à qual não sei como podeis responder.

Sois protestante, e afirmais seguir a Bíblia e a Bíblia apenas: e mesmo neste importante assunto, qual seja o da observância de um dia em sete como dia santificado, ides contra a clara letra da Bíblia e pondes outro dia no lugar daquele em que a Bíblia ordenou. O mandamento que ordena santificar o sétimo dia é um dos Dez Mandamentos; vós credes que os outros nove sejam ainda obrigatórios; quem vos deu autoridade para violar o quarto? Se quiserdes ser coerentes com os vossos princípios, se realmente seguis a Bíblia e ela unicamente, deveis ser capazes de apresentar alguma porção do Novo Testamento na qual o quarto mandamento seja expressamente alterado. - págs. 3 e 4.

Após cuidadoso exame da Bíblia, da História tanto civil como eclesiástica, dos escritos teológicos, comentários, manuais de igrejas, somos levados a concluir que não há nenhuma autorização nas Sagradas Escrituras para a observância do domingo, nenhuma autoridade concedida ao homem para fazer tal mudança do sétimo para o primeiro dia, nenhuma sanção foi dada à essa mudança. Esta substituição do verdadeiro Sábado do Senhor por um falso sábado foi a obra de um movimento inteiramente anticristão, o qual adotou a observância de um dia puramente pagão e presunçosamente o implantou na igreja cristã. Está observância não representa obrigação alguma para os cristãos, mas deve ser imediatamente abandonada como preceito, e o verdadeiro sábado do Senhor seja restaurado ao seu justo lugar, tanto no coração do Seu povo como na prática de Sua igreja.

Hoje, de acordo com a Igreja Católica (Babilônia, a mãe) as suas filhas (as Meretrizes) continuam lhe prestando culto guardando as suas tradições pagãs. Porém ouça o último conselho da Bíblia: ...Sai dela povo meu – Apoc 18:4

 

Natal - Divino ou Pagão?

Texto apresentado em 1990 aos irmãos da Igreja Adventista de Criciúma, SC na oportunidade em que se discutia a importância de manter ou não uma árvore junto ao púlpito. Diante de uma irmã que me apresentou uma reportagem na Revista Adventista sugerindo tal prática, dediquei-me a uma pesquisa mais profunda sobre o assunto e o resultado foi o que se segue. Não se trata de causar polêmica, muito menos aderir ao fundamentalismo ou legalismo. A intenção sempre foi a de contribuir no avanço do conhecimento acerca da Adoração ao Deus Eterno, fazendo, sempre que possível cair a máscara do engano junto à igreja remanescente; mostrar que somos adoradores de um Deus Santo e Verdadeiro e que unicamente a Sua palavra inspirada nos levará à adoração e ao culto de louvor ao Criador.

Sei que vozes se levantarão em contrário para ironizar o trabalho silencioso da pesquisa feita com zelo e oração, mas também sei que na tarefa de admoestar, cujo dom provém do Espírito Santo, corações sinceros se unirão à busca do reto caminho e da estreita porta que nos conduzirá à eternidade, com Cristo.

Temos certeza também que vozes discordantes deverão ser ouvidas e opiniões mesmo contrárias deverão ser acatadas com respeito e atenção. Por isso, esta não é uma questão encerrada, mas um debate que iniciamos, aberto a toda sinceridade e contribuição. Maranatha!

Paulo Cardoso

INTRODUÇÃO

Quando encontramos o mundo a festejar a "data máxima da cristandade", formamos opiniões diversas, dependendo do ângulo pelo qual encaramos a questão. Primeiro, a beleza da festividade em si. Não negamos o espírito nobre com que se reúnem as famílias e entoam hinos cristãos. Nada mais belo e puro do que ouvirmos "Noite Feliz", de Gruber, ou "Jingle Bells", momento em que nossa imaginação nos transporta `Europa Setentrional, especialmente Finlândia, Bavária e outros países que tão lindamente comemoram a data. Lá há neve em abundância, lindas coníferas iluminadas pelos raios que cintilam sob as gotas de cristal gélido, e a alegria dos festejos das crianças que dançam à volta dos abetos e ciprestes, adornando-os com seus sapatinhos, ou envelopinhos de desejos ingênuos, ouvindo ao longe a gargalhada de "Santa Klaus", ou "Kris Kindle", ou São Nicolau, o "bom velhinho" ("Viejito", em espanhol, parafraseando sutilmente a expressão: "Vamos pedir ao "Bom Velhinho" (Deus) que nos proteja"), ou o "Papai Noel" (Papai Natal em Portugal). Ao mesmo tempo, fazem pedidos e mais pedidos, ansiosos pelo bom humor do velhinho em atender cada um deles (Só como cultura: o Papai Noel usa trajes vermelhos desde a década de 40 quando a Coca Cola assim o vestiu, num plágio intencional às cores do produto). Nesta data, tudo é festa, tudo é paz, tudo é alegria, diz a música (o mesmo se diz do carnaval).

Nossos imigrantes de lá trouxeram este costume, embora hoje já nem mais saibam sua origem nem o motivo. A árvore de natal ou "pinheirinho", que também encontramos em profusão no sul do Brasil tem sido motivo de adorno a muitos lugares, evocando um clima característico e nostálgico. Em que, no entanto, este costume universal está afeto ao cristianismo em seu aspecto teológico? Antes de analisarmos mas profundamente este costume pagão, portanto idólatra, vamos buscar sua origem e associação à data de 25 de dezembro, ambas ligadas ao natal, ou nascimento de Jesus, o Salvador.

 

ORIGEM

Segundo a História Universal, Natal, do latim "natalis" - relativo ao nascimento, ou país em que se nasceu; festa da natividade de Cristo.

O natal festeja-se em 25 de dezembro. A data foi fixada pelo Papa Julio I, no século IV d.C (Julio I foi Papa de 337 a 352 d.C., tendo nascido e vivido em Roma). A partir do século sexto foi permitido aos padres celebrar três missas nessa festa:

A primeira, chama-se "da meia-noite"

A segunda, "da aurora"

A terceira, "do dia".

Como o celebrante deve estar em jejum, só comunga na terceira missa. Durante a idade média, a festa de natal era o primeiro e o maior de todos os festejos populares (neste período outro grande festejo popular era acompanhar o martírio público dos cristãos). Dentre os episódios da festa religiosa, três ainda persistem até hoje:

As missas da meia-noite (a do galo)

A Árvore de natal

A Ceia.

As músicas natalinas têm sido adaptadas em todas as épocas da nossa era aos cantos populares. Esse uso manteve-se e no século XIX escreveram-se muitos cânticos sobre melodias de origem profana.

A prática do presépio na comemoração do natal foi instituída por São Francisco de Assis, no ano de 1233 (três anos antes da sua morte, escreve São Boaventura (X-7). Francisco quis celebrar a festa de natal de maneira mais solene possível..entretanto para que isso não pudesse ser interpretado como novidade (ne hoc novitat posset adscribi), tinha obtido do Papa as necessárias autorizações. Fez pois, preparar um presépio, trazer feno e ainda um burro e um boi...-A noite Greccio (op.cit., pp 541-542 mencionado por R.Brown e umas vinte obras nas atuais e se pergunta em que consiste a novidade da iniciativa do "Povorello" e qual teria sido sua influencia no modo de celebrar o natal daquela data em diante. - Celano, 84-87: Boaventura,X7 (Vida de S. Francisco de Assis, Emglebert, Omer, E.S.T. Porto Alegre, RS, 1978 - Co-edição Vie de Saint François D'Assise).

Devemos, no entanto, considerar sobre São Francisco ainda que ele reputava o Sol como algo divino (o sol da justiça) afirmando que este astro se assemelha ao Nosso Senhor e chegou a compor um cântico chamado "Cântico do Irmão Sol" (Speculum 119 - ídem anterior). Francisco chegava ao ponto de considerar o sol, a lua e as estrelas, o vento e o fogo como seus irmãos e intercessores (L. Portier-Saint François et la preposition per, en langues neo-latines 46, 1952, ibidem).

Nos detalhamos em São Francisco apenas para demonstrar a origem de um dos fragmentos que compõem o ritual natalino e também para mostrar a confusão de idéias que polvilha a mente asceta enfraquecida pela guerra, fome, auto-flagelação do eremita. Antes de concluir esse capítulo, lembro também que compôs, o Povorello, uma canção para a "Irmã Morte".

 

INSTITUIÇÃO DO NATAL NAS IGREJAS

Embora de costume europeu, foi somente no Brasil, no final do século XIX que a Igreja Católica Romana e também as demais igrejas protestantes trouxeram a prática de enfeitar uma árvore junto ao altar.

 

Relação da árvore com o natal

Uma das teorias mais conhecidas é a da "Árvore de Maio", que representava uma festividade germânica onde as árvores da cidade eram enfeitadas como numa oferenda à deusa da agricultura, a flora, implorando à natureza o sucesso nas plantações e colheitas. Esta divindade era representada por uma bela jovem ostentando um cesto de flores, tendo ao fundo campo e árvores floridas. Desta forma enfeitavam-se as arvores, porque no Hemisfério norte neste mês entra a primavera (a entrada oficial é em junho, mas os ventos já começam a mudar de direção e as flores começam a surgir. É um renascimento. Mas fica a lacuna: Por que em maio, se o natal é comemorado em dezembro? Para responder a esta questão, fomos à antiguidade - ao século VII a.C.

Segundo Aristóteles, Zoroastro, ou Zarathustra, personagem do mundo antigo a quem os escritores clássicos atribuem a fundação da religião dos magos, conhecido por "mazdeísmo", viveu neste período e teria sido filho de Ahura-Mazda (Ormazd). Desde então provém o mazdeísmo (religião mazdeísta dos antigos povos irânicos. Nasceu entre os medos e se espalhou com eles pela Pérsia. Atualmente é ainda o mazdeísmo a religião dos Guebros e na Índia, a dos parses (Bombaím e Surate). É uma religião dualista por excelência  - admite dois princípios antagônicos: o da vida e da felicidade e o da morte e do infortúnio. O primeiro está personificado em Ahura-Mazda (Ormazd). O culto consiste em venerar Ormazd pela perfeição moral e ofertar pães e carne, que mais tarde foram substituídos pelo leite e pela manteiga.

Segundo os sectários, o mazdeísmo foi relevado pelo próprio Ahura-Mazda ao Zoroastro. A lei de Ormazd foi instituída no livro sagrado dos maszdeístas, o "Zenda-Avestá".

O zoroastrismo pratica também os cultos ao sol e ao fogo.

Buscando sua origem ainda mais remota, Zoroastro (Zeroashta) quer dizer: "semente da mulher".

Também pode ser denominado "Nino", "Nini", "Nemrod", "Gilgamesh", "Merodak" e "Chifroid" (daí a corruptela da "canção de ninar", que quer dizer: fazer dormir a criança). De Nini, temos o nome de Nínive, por ele fundada.

Foi a sede do culto de Istah, na Assíria e na Babilônia, dando origem ao culto de Amon, no Egito, durante o domínio babilínico no reinado de Semíramis. Amon é o Deus-solar. Era casado com a lua.

Também conhecido como Rá. Desta união entre o sol e a lua, nascia outra divindade - Osíris.

Istar, o culto caldaico, era a Astarote bíblica (juízes, 2:13)

Sobre Osíris, assim fala o "Livro dos Mortos do Antigo Egito": A união do sol e da lua é representada por Osíris, morto e esquartejado por Seth, que espalhou os membros divinos por todo o universo (isto é por todo o Egito). Sua esposa e irmã Ísis o trouxe à vida depois de muito trabalho e esforço. Como Osíris e Ísis eram irmãos e esposos, o matrimônio entre irmãos se estendeu ao Egito, pelo menos entre os mais próximos do deuses: a família real e a alta nobreza. Osíris é o grande civilizador do Egito.

Inventou instrumentos de agricultura, cultivou a vinha, substituiu os costumes grosseiros e bárbaros por leis suaves e humanas, instituiu festas e o cerimonial dos cultos. Osíris é o sol, princípio que anima e fecunda o mundo e é também o céu e o Nilo. As viagens de Osíris, suas conquistas no oriente, que havia civilizado, eram o símbolo do curso do sol, que espalha por toda parte a sua fecundidade".

Há evidências de que os antigos egípcios também adoravam, além de suas divindades nacionais, a outras, como por exemplo o deus "Tum" (Deus que criou o céu e fez nascer a vida na terra, alcançava todos os outros deuses e era livre da morte. Identificando seu corpo com o de Tum o morto proclamava a sua natureza incorruptível (Tum poderia ser um corruptela de "Thiuffan", como é "Tupã". Thiuffan é o Deus *JHVH de Israel).

*(Utilizamos a designação do nome Sagrado do Deus Eterno pelo Tetragrama, para não ferirmos a pronúncia sagrada).

Observemos a saudação do hino de glória a Rá (o sol): "Salve, oh Rá! Semelhante a Tum, tu te ergues acima do horizonte e semelhante a Hórus-Khuti, culmina o Céu (Hórus é o deus que civilizara, segundo a tradição, o Egito).

Associamos desta forma a dois outros personagens que sejam provavelmente os mesmos Zoroastro ou Ninrode, caldaicos e sua esposa-mãe, semíramis.

Mas, por que a data 25 de dezembro?

Dezembro, o último mês do nosso calendário, era o décimo do calendário romano e sua divindade predominante era Vesta, a deusa do fogo entre os romanos (embora governasse o mês de dezembro, era comemorada em 15 de junho). Neste período comemorava-se também, o" dia do menino" (Nino).

Nas festividades natalinas, em inglês também chama-se "yule-day", o que comprova sua origem pagã e babilônica, pois Yule, em caldeu significa infante, ou menino. Este costume era também cultivado pelos anglo-saxões, panteístas pagãos (os panteístas adoram as forças da natureza, segundo mesmos princípios de Piágoras - deus é tudo e tudo é deus) que muito tempo antes dos católicos romanos celebravam, não a deidade do sol, mas o nascimento do deus-lua, pois entre eles sol era feminino e lua era masculino. Na verdade uma espécie de hermafrodita, como Osíris, do Egito.

Semelhantemente a lua é masculina na Índia. Os adoradores da lua na Arábia também adoravam o "senhor lua" naquela data. Evidente portanto que o dia 25 de dezembro era lembrado, não por causa do solstício hibernal do sol, mas devido a ser , desde os tempos antigos, a data natalícia de Ninrode.

Há também na numerologia egipcio-caldaica uma veneração ao número cinco (este aparece no emblema do fogo nos ritos do Zoroastro); ou a pentalfa - estrela de cinco pontas; ou o silêncio dos cinco anos, imposto nos mistérios pitagóricos; há também em português a expressão "quinta-essência", que significa extrato elevado ao último apuramento, a parte mais pura; na química a parte mais ativa e de maior virtude. Esta expressão tem origem grega, pois sabemos que eles tinham quatro elementos (água, ar, terra e fogo) e o quinto era o corpo livre de todas as impurezas, o "éter", que recebia o nome de "quinta-essência".

De maneira semelhante ao mandamento de Cristo que é perdoar até setenta vezes sete, isto é, infinitamente, pois se para o cristianismo e entre os judeus o número sete representa a perfeição, a compleição, o número cinco tinha essa significação e vinte e cinco não era senão o múltiplo máximo de cinco, como dezembro o décimo mês, múltiplo de cinco e como também já mencionamos, o dia da adoração de Vesta, quinze de junho, outro múltiplo de cinco. Nada mais próprio, portanto, que ao décimo mês (último múltiplo de cinco do ano), ao dia vinte e cinco, o dia da veneração ao sol, que também fosse venerada a sua divindade maior.

 

A ÁRVORE DE NATAL

Continuando ainda na história, falemos de Ninrode (idêntica, exceto por alguns detalhes, à lenda de Osíris).

Após o dilúvio, Noé e seus filhos continuavam a adorar ao Deus Verdadeiro. Mas em pouco tempo, já na terceira geração (Cão, Cuxe e Ninrode) a idolatria se fez aparecer. A primeira organização da religião apóstata em Babilônia, a cidade regida pelo primeiro rei humano, o poderoso caçador Ninrode. Este era nato de Cão e portanto não era do ramo semítico, cujo Deus era JHVH. Mas isto não tinha importância para Ninrode e seus apoiadores. Eles descobriram o segredo à sua maneira e não esperariam pela maneira de Deus.

Depois de conseguir (e se impor pela força e astúcia) que o povo o olhasse para proteção e salvação como "poderoso caçador diante do Senhor" ou em desafio ao Senhor, Ninrode chegou ao seu fim.

Como aconteceu realmente, a Bíblia nem a arqueologia falam, mas de acordo com a semelhança a muitas lendas e tradições dos pagãos (já citado) é que ele encontrou uma morte violenta. Há fatos que levam a crer que ele tenha sido mandado executar por sua mulher Semíramis (que evidências também apontam ter sido sua esposa e mãe ), rainha astuciosa e que após sua morte, temendo o enfraquecimento do seu poder, propagou entre os seus seguidores que lamentavam sua morte violenta (se seguirmos a tradição egípcia, como mostra a tradição de sua adoração, provavelmente tenha ele sido esquartejado e posteriormente queimado e suas cinzas espalhadas em diversos lugares).

Cada ano, nos relata a história, choravam por ele no dia da sua morte, sob a figura de Thamuz (um nome de Adônis, o deus sol - outra personificação de Ninrode - sendo Biblos da Fenícia o principal lugar de seu culto. A sua festividade anual era junho na Babilônia, em agosto na Palestina, festividade que tomava forma pela lamentação por causa da morte deste deus, e de regozijo por ter voltado a vida. Era efetuada por meio de obscenos ritos (Ezequiel 8:14). O rio Adônis (Nahr Ibrahim) que tem a sua origem nas montanhas do Líbano, apresenta algumas vezes a cor vermelha, porque o terreno do Líbano é por natureza avermelhado. A fantasia popular converteu esta vermelhidão no sangue de Adônia. Têm-se julgado que as palavras de Isaías em 17:10 se referem aos "jardins de Adônis", cujas plantas, depois de cortadas eram postas em vasos com a sua imagem, feita em madeira, e bem depressa murchavam (em Daniel 11:37 pode referir-se ao mesmo ídolo quando menciona o desejo das mulheres)

Para citar um caso da apostasia religiosa dos judeus nos seus dias, o profeta Ezequiel nos fala deste período dizendo: "eis ali as mulheres assentadas chorando por Thamuz" . O mesmo ocorria em relação a Baco, o deus grego, cujo nome significa "o lamentado" e que é outra figura de Ninrode. A sua morte foi considerada uma calamidade ou injustiça, e Noé e as pessoas responsáveis, segundo o seu povo, foram considerados os representantes iníquos da semente da serpente.

A Mãe de Ninrode chamava-se Semíramis. Em caldeu este nome é "Z-Emir-Amit", que compõe-se de Ze, que quer dizer A; Emir, significa Ramo; e Amir, portadora, protanto, a portadora do ramo.

Quando as águas do dilúvio baixaram, a ave que noé enviou da arca e que retornou trazendo um ramo de oliveira foi uma pomba. Assim, ao nome de Semíramis era aplicado a uma pomba selvagem. A mãe de Ninrode que se dizia ter sido transformada numa pomba, era assim chamada no sentido místico (Semíramis in Columbam - As Metamorfoses IV, de Ovídio) Ela era considerada a mâe daquele ramo ou renovo humano que é a semente da mulher, os esmagadores da cabeça da serpente (ver a adoração de Maria nos dias atuais). Isto nada mais foi do que um engodo diabólico para distrair a atenção da semente verdadeira, a quem a profecia de Deus mais tarde declararia ser o "Ramo" ou "Renovo verdadeiro" e cujo nome seria chamado "O Senhor da Nossa Justiça" - Isaías 11:1; Jeremias 23:5,6; Zacarias, 3:8; 6:12,13; Apocalipse, 22:16. Este foi um grande passo em direção à religião falsa e ao início do paganismo que conhecemos até nossos dias (comparar com os cultos da Nova Era).

A evidência de que a primeira mulher a ser deificada depois do dilúvio, Semíramis é muito clara. O nome da deusa da Babilônia era "A Pomba", ou "portadora do ramo", que também é o significado da deusa romana " Juno" , a rainha do céu dos romanos. Nas esculturas descobertas nas ruínas da antiga Nínive, as asas e a cauda da pomba, num emblema trino, representam o terceiro membro da tríade assíria. Isto concorda com Semíramis, sob o nome de "Astarté", era adorada como uma encarnação do espírito de Deus, pelo qual deveria nascer a semente prometida. Assim também o primeiro homem deificado depois do dilúvio foi o filho de Semíramis, Ninrode, e isto sem dúvida por inspiração de sua mãe (conforme comentário anterior). Ela sustentou que ele não morrera na sua execução, mas fora transferido para o céu como um deus. A constelação de Orion o representa deificado (as três estrelas de Orion formam a tríade), pois este é o nome que foi dado ao caçador gigante poderoso pelo antigo poeta grego Homero, na Odisséia, livro 5, linhas 120 e 121. A palavra hebraica traduzida Órion na Bíblia é Kesil e significa Pessoa estúpida, tolo, imprudente, desafiador e impiedoso" , adjetivos estes que bem se aplicam a Ninrode, poderoso caçador (Jó 9:9; 38:31; Amós 5:8).

Por deificar assim o morto Ninrode, sua mãe Semíramis ensinou a imortalidade da alma humana em desafio à Lei de Deus : "a alma que pecar, esta morrerá". Sob o nome Nino, qeu significa filho homem, ou filho (ver anterior), Ninrode era adorado como o filho de sua esposa (ainda lembrando que no Egito do deus Osíris, correspondente a Ninrode, era filho e marido (ou irmão) da grande deusa do Egito, Madona Isis) Daí se origina a idéia que Ninrode era o marido, bem como o filho de sua esposa. Ele era seu prório pai e seu próprio filho. Seu verdadeiro pai, Cuxe, foi posto em segundo plano e a mãe de Ninrode assim representada como sendo uma mãe virgem (vemos que desde o início o arqui-inimigo providenciou uma forma de um sutil e bem tramado engodo para perverter a história verdadeira, fazendo uma fábula mal contada cair no senso comum da história da Redenção).

Entendeu-se que armar a traição para a semente da mulher de deus e ferir-lhe o calcanhar significava a sua morte, da qual ele se recobraria. De modo que ao morrer Ninrode, Semíramis fez com que ele fosse glorificado e adorado como "a prometida semente da mulher" . Não somente fixou um dia para a lamentação de sua morte, mas também estabeleceu um dia para a celebração de seu aniversário. Esta data foi 25 de dezembro, o mesmo dia adotado pelo Papa Julio I (veja consideração anterior) para seus fins religiosos e políticos, no ensejo de cativar para seus domínios aqueles que não desejavam abandonar suas práticas idólatras, mas que mediante este ardil apenas substituíram o objeto de culto, sem alterar sua substâncias, mas sem nenhum apoio das Escrituras (ver também o nome Yule-Day, em inglês, ibidem).

O Lenho (yule) despojado de todos os seus ramos (esquartejado), lançado na lareira era queimado na noite de 24 de dezembro e representava Ninrode sendo executado, prostrado na morte. A árvore decorada e ornamentada que se via elevada na manhã de 25 de dezembro, representava o Ninrode morto vindo à vida em uma nova encarnação para triunfar sobre os seus inimigos e sobre a humanidade. Em Roma esta árvore era um abeto, erigido em 25 de dezembro, considerado o Natalis Solis Invictis (o aniversário do sol invencível). No Egito, o simbolo de Ninrode era a Palmeira, cujas folhas eram usadas para simbolizar a vitória.

 

OUTRO DIA RESERVADO PARA ADORAÇÃO DO DEUS-SOL

A Santa Missa-Mistério Pascal, por especialistas, na pág. 326 assim diz: "Foi *Constantino que transformou o dia que os romanos dedicavam ao sol num dia de descanso para mostrar que Cristo é a Luz da nova criação e o Sol da Justiça predito por Malaquias".

*Rei de Roma, que ainda pagão, dirigiu um concílio cristão, cujo idioma oficial era o grego. Só que Constantino não sabia uma única palavra em Grego e só foi batizado, "convertido", ao cristianismo no leito de morte

Conclusão

Ora, não é necessário estendermos o assunto à exaustão, pois ninguém mais do que a própria história para confirmar este decreto que tantas mortes proclamou no curso de seus domínios, o qual também estabeleceu a guarda do domingo em lugar do Sábado da Lei de Deus, fruto do que disse Daniel em seu livro: "E cuidará em mudar os tempos e a Lei". 

Sabemos portanto que sua origem é a mesma e o sentido também se repetem e encontramos razões para questionar a comemoração e a veneração (ou pendurar envelopes numa árvore em frente ao púlpito sagrado terá outro nome?), da data de 25 de dezembro como comemorativa do nascimento do Salvador Jesus Cristo, sendo que nenhuma referência ha no Livro Sagrado, não sendo estabelecido nenhum dia específico para esta comemoração e não será um hediondo dia de louvor a devassas pessoas do passado que tanto sofrimento causaram aos filhos de Deus no passado que desviará a atenção do Povo remanescente nos dias que antecedem a Volta de Jesus.

É de extremo mau gosto e completamente herege a prática de levar para dentro de igrejas cristãs, casas de oração do Deus Verdadeiro, aquilo que é o nefasto símbolo da idolatria, o domingo dos domingos e que certamente está entre os objetos de culto dos adoradores do inimigo de Cristo, cujos proverão a perseguição aos santos escolhidos de Deus para lhe serem por fiéis testemunhas, guardadores de Seus mandamentos e que possuem a fé de (em) Jesus, o seja, o pinheiro de natal e sua instalação como um objeto de cenário diante do púlpito onde se deve proclamas à verdade. À Lei a ao Testemunho. Os que não falarem desta maneira, jamais verão a Alva...

Minha casa, diz o Senhor, será chamada Casa de oração para todos os povos (Is 56:7; Mt 21:13; Mc 11:7; Lc 19:46) Exortamos, quer agrade ou não (II Tim, 4:16) sem termos ao nosso lado siquer uma só voz ( II Tim 4:16).

Sabemos que a própria Sra. White recomendou certa vez esta prática para atrair a atenção dos pequenos. Sabemos também, por voz da própria Sra. White que colocássemos seus escritos à luz das escrituras. Compreendemos que, semelhante à Lutero, nem toda a luz possa ter sido transmitida a ela, mas no devido tempo toda a luz seria mostrada para confirmação da fé daqueles que foram chamado para serem santos.

BIBLIOGRAFIA:

Biblia Sagrada (Almeida RA); Pentateuco Massorético; Vulgata Latina; Dic. Bíb. Universal (Buckland); Pedro Apolinário (Arquivos); A Magia da Pirâmide - Edmundo Cardillo; O Grande Conflito - E.G.White; O que tem feito a religião pela Humanidade (W.T.B.S); Santa Missa-Misterio Pascal (por Especialistas); Livro dos Mortos (Bardo Tödol); Livro dos Mortos do Antigo Egito/ Dicionário Rideel; História Universal (HG. Wells); A Vida de São Francisco de Assis (Oto Englebert).

Saiba Mais

 

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